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Condecoração ao Monsenhorato | Pe. Pietro Garnacho


Fotografia do documento original, assinado pelo Papa Bento II
e enviado ao Reverendo Pietro Garnacho
 
   


BENEDICTUS, PAPAM
PONTIFEX MAXIMUS

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

 Ao caríssimo filho,
Pietro Garnacho, presbítero da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, saudação e bênção apostólica.

Guiados pelos insondáveis desígnios da Divina Providência, Nós, embora indignos, elevados à Cátedra do Bem-aventurado Apóstolo Pedro, consideramos dever próprio do Nosso ministério reconhecer e honrar aqueles presbíteros que, com fidelidade constante e espírito de sacrifício, se dedicam ao serviço do povo de Deus, edificando a Igreja por meio da reta doutrina, da vida exemplar e do zelo pastoral.

Assim, ponderando atentamente os méritos do teu ministério sacerdotal, o testemunho de fé por ti oferecido na extinta prelazia de Guaratinguetá e a tua comprovada comunhão com esta Sé Apostólica, e desejando seguir a venerável tradição da Santa Igreja, CONCEDEMOS-TE o título e a dignidade de Monsenhor Prelado de Honra de Sua Santidade, como sinal de estima, reconhecimento e encorajamento para perseverares com ainda maior ardor no serviço do Evangelho.

Determinamos que o barrete, insígnia desta distinção honorífica, te seja imposto por Vossa Excelência Reverendíssima, Dom Carlo Mancini, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, em celebração solene, diante do clero e dos fiéis reunidos, segundo o costume e as normas da Igreja.

Exortamos-te, com paternal solicitude, a que esta honra recebida sirva de estímulo a uma vida ainda mais profundamente enraizada na humildade evangélica e na obediência fiel à Igreja, para maior glória de Deus e edificação do Seu povo santo.

Confiamos-te, de modo especial, à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja e Auxílio dos Cristãos, para que, sob a sua proteção materna, perseveres firmemente no teu ministério, em plena comunhão com esta Sé Apostólica.

Dado em Roma, junto de São Pedro, sob o Nosso Anel do Pescador, no décimo quinto dia do mês de novembro, do Ano Santo da Esperança de dois mil e vinte e cinco, no primeiro de Nosso Pontificado.