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Ao sermos postos defronte à realidade da Igreja, somos imbuídos pelos testemunhos dos Santos Padres, que doaram incondicionalmente suas vidas para o pastoreio universal do redil de Cristo. Tendo essas memórias no coração, voltamo-nos para a história da Igreja e para a luz que irradia dos pastores fiéis, entre os quais brilha com particular intensidade a figura de nosso insigne predecessor, o Papa Urbano I.
Foi sob seu pontificado que a Igreja superou momentos críticos de discórdia, testemunhando a força da graça divina atuando no meio das tribulações. Com serenidade e espírito de pastor, guiou o rebanho à reconciliação, ensinando-nos que a grandeza genuína reside em servir e promover a paz.
Reconhecemos ainda que as reformas administrativas iniciadas por ele fortaleceram a estrutura eclesiástica e abriram caminhos para uma Igreja mais próxima do povo. Inspirados pelo exemplo de pontífices que nos precederam, assumimos o compromisso de continuar essa obra, para que a Igreja seja sempre fiel à sua missão de cuidar e edificar a comunidade cristã.
Assim, pela autoridade apostólica que nos foi confiada, DECLARAMOS e DEFINIMOS que o Papa Urbano I, de memória saudosa, é solenemente reconhecido como URBANO, O MAGNO. Sua vida e ministério foram exemplo de fé ardente, prudência e zelo apostólico. Conduziu a Igreja com firmeza nos tempos de provação e, com humildade e sabedoria, enfrentou divisões que ameaçavam a comunhão dos fiéis.
Determinamos, portanto, que o título de Urbano, o Magno seja venerado e celebrado em toda a Igreja Católica. Que sua memória seja estímulo constante para a busca da unidade, da justiça e da caridade que nos unem em Cristo.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no oitavo dia do mês de agosto, no Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e vinte e cinco, o primeiro do nosso Pontificado.
+ Pius
