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Folheto Celebrativo | Posse do Patriarca de Lisboa

FOLHETO CELEBRATIVO
MEMÓRIA DE SÃO BENTO ÁBADE &
POSSE DO PATRIARCA DE LISBOA

RECEPÇÃO DO ARCEBISPO

O Bispo, de vestes corais, é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.

ENTRADA

O Bispo adentra na igreja, enquanto canta-se:

REUNIDOS EM TORNO DOS NOSSOS PASTORES,
NÓS IREMOS A TI.
PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ,
NÓS IREMOS A TI.
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR,
NÓS IREMOS A TI.
SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO,
NÓS IREMOS A TI.
 
IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR.
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, Ó CIDADE DOS CRISTÃOS.
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE,
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!
 
COM NOSSOS AMIGOS E NOSSOS DESEJOS,
NÓS IREMOS A TI.
COM NOSSAS ANGÚSTIAS E NOSSAS ALEGRIAS,
NÓS IREMOS A TI.
COM NOSSA FRAQUEZA E NOSSA BONDADE,
NÓS IREMOS A TI.
COM NOSSA RIQUEZA E NOSSA CARÊNCIA,
NÓS IREMOS A TI.

IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR.
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, Ó CIDADE DOS CRISTÃOS.
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE,
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

 
CURVADOS AO PESO DE NOSSO TRABALHO,
NÓS IREMOS A TI.
CURVADOS AO PESO DE NOSSO PECADO,
NÓS IREMOS A TI.
CONFIANTES POR SERMOS OS FILHOS DE DEUS,
NÓS IREMOS A TI.
CONFIANTES POR SERMOS OS MEMBROS DE CRISTO,
NÓS IREMOS A TI.

IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR.
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, Ó CIDADE DOS CRISTÃOS.
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE,
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

PARAMENTAÇÃO

Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

O JUSTO TEM NOS LÁBIOS O QUE É SÁBIO,
E GUARDA A LEI DO SEU DEUS NO CORAÇÃO.
NÃO VACILA SEU PASSO NO CAMINHO,
POIS O SENHOR É SUA PROTEÇÃO.

NÃO TE IRRITES COM AS OBRAS DOS MALVADOS

NEM INVEJES AS PESSOAS DESONESTAS.

O JUSTO TEM NOS LÁBIOS O QUE É SÁBIO,
E GUARDA A LEI DO SEU DEUS NO CORAÇÃO.
NÃO VACILA SEU PASSO NO CAMINHO,
POIS O SENHOR É SUA PROTEÇÃO.

A SALVAÇÃO DOS JUSTOS VEM DO SENHOR,

ELE É FORTALEZA NO TEMPO DA ANGÚSTIA.

O JUSTO TEM NOS LÁBIOS O QUE É SÁBIO,
E GUARDA A LEI DO SEU DEUS NO CORAÇÃO.
NÃO VACILA SEU PASSO NO CAMINHO,
POIS O SENHOR É SUA PROTEÇÃO.

O SENHOR FIRMA OS PASSOS DO HOMEM BOM,

E SE COMPRAZ NO SEU JUSTO CAMINHO.

O JUSTO TEM NOS LÁBIOS O QUE É SÁBIO,
E GUARDA A LEI DO SEU DEUS NO CORAÇÃO.
NÃO VACILA SEU PASSO NO CAMINHO,
POIS O SENHOR É SUA PROTEÇÃO.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO

Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria.

A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados. 

PIUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

A todos aqueles que lerem estas Letras Apostólicas, 
saudação e bênção apostólica. 

    Na excelsa altura do Supremo Apostolado, de onde, por misteriosa eleição da Providência, somos constituídos Vigário de Cristo na Terra e guardião vigilante da integridade da Esposa Imaculada do Cordeiro, cumpre-nos ordenar, com mão firme e coração magnânimo, todas as coisas para a glória de Deus, decoro da Santa Igreja Romana e salvação das almas.

    Desde os tempos apostólicos até os derradeiros séculos, a Sé Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, velou com incessante solicitude sobre as necessidades espirituais do Povo de Deus, conferindo dignidade e estrutura às porções do rebanho do Senhor segundo as exigências da fé, da disciplina eclesiástica e da honra de Nosso Redentor.

    Entre todas as nações chamadas à luz do Evangelho, a Lusitana, regada pelo sangue de mártires, enobrecida pela constância dos confessores e adornada pela piedade dos fiéis, sobressaiu sempre como torre luminosa e sentinela da Ortodoxia. Esta mesma nação, predileta pela Sé Apostólica, nos tempos idos foi agraciada com privilégios insignes, sendo sua capital, Lisboa, sinal resplandecente da fidelidade cristã e da realeza da fé.

    Considerando, pois, a nobreza do seu povo, a venerável antiguidade de suas Igrejas, a frutuosa fecundidade de sua ação missionária nos confins do mundo e o preclaro testemunho de seus príncipes e prelados, julgamos chegado o tempo oportuno e favorável para conferir-lhe maior esplendor e distinção na ordem eclesiástica.

    Por estas Nossas Letras, deliberada com maduro conselho, com o plenário uso de Nossa autoridade suprema e por inspiração do Espírito Santo, ERIGIMOS e CONSTITUÍMOS, para honra da Santa Igreja Universal e bem da grei lusitana, o Patriarcado de Lisboa, o qual terá por sede a vetusta e reverenda Igreja de Santa Maria Maior de Lisboa, até então elevada à dignidade de Arquidiocese, nomeando igualmente o nosso irmão, Jozef Marx Rainer, ao posto de Patriarca e pastor daquela grei.

    A dignidade patriarcal, que ora concedemos, será inseparavelmente unida ao Arcebispado de Lisboa, de modo que quem for legitimamente eleito ou promovido à Sé lisboeta seja, ipso facto, reconhecido como Patriarca de Lisboa, gozando de todos os direitos, honras, precedências e insígnias que a esta excelsa dignidade competem, segundo as normas do direito e as determinações desta Bula.

    Conferimos também, por esta mesma autoridade, que o Patriarca de Lisboa tenha o privilégio de usar o pálio, símbolo da comunhão com esta Sé de Pedro, bem como de ostentar, nos solenes atos litúrgicos, as insígnias próprias do ofício patriarcal, segundo os usos consentâneos à venera tradição romana. Este precioso sinal será por nós imposto no Patriarca por nós nomeado, nesta noite, na Sacrossanta Basílica Vaticana.

    Todos os privilégios, honras, usos e prerrogativas concedidos aos outros Patriarcas do Oriente e do Ocidente, conforme julguemos compatíveis e convenientes, poder-se-ão aplicar analogamente ao Patriarca de Lisboa, sob Nossa exclusiva disposição e reserva pontifícia. A ninguém, pois, seja lícito infringir estas Nossas Letras, ordenação, criação, ereção, concessão e declaração, ou temerariamente contradizê-la. E se alguém presumir atentar contra o que aqui foi estabelecido, saiba que incorre na indignação do Deus Todo-Poderoso e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo.

Dado em Roma, junto de São pedro, sob o Nosso Anél do Pescador, no oitavo dia do mês de julho, do Ano Santo da Esperança de dois mil e vinte e cinco, no primeiro de Nosso Pontificado.

No fim, todos aclamam: 
℟.: Graças a Deus.

SAUDAÇÃO AO BISPO

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.

SOU BOM PASTOR, OVELHAS GUARDAREI:
NÃO TENHO OUTRO OFÍCIO NEM TEREI.
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI!

MAUS PASTORES NUM DIA DE SOMBRA,
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU.
VOU SAIR PELO CAMPO, REUNIR O QUE É MEU,
CONDUZIR E SALVAR.

SOU BOM PASTOR, OVELHAS GUARDAREI:
NÃO TENHO OUTRO OFÍCIO NEM TEREI.
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI!

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR REBANHO ATRÁS.
JUNTO A MIM AS OELHAS TERÃO MUITA PAZ,
PODERÃO DESCANSAR!

SOU BOM PASTOR, OVELHAS GUARDAREI:
NÃO TENHO OUTRO OFÍCIO NEM TEREI.
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI!

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.
℟.: Porque somos pecadores.

Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
℟.: E dai-nos a vossa salvação.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.: Cristo, tende piedade de nós. 
℟.: Cristo, tende piedade de nós. 
Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: 
Senhor, tende piedade de nós. 

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, que constituístes o abade São Bento preclaro mestre na escola do serviço divino, concedei, nós vos pedimos, que, nada antepondo ao vosso amor, corramos de coração alegre e generoso no caminho dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis
Naqueles dias, Israel partiu com tudo o que tinha. Ao chegar a Bersabeia, ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai, Isaac. Deus falou a Israel em visão noturna, dizendo-lhe: “Jacó! Jacó!” Ele respondeu: “Aqui estou!” E Deus lhe falou: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai: não tenhas medo de descer ao Egito, pois lá farei de ti uma grande nação. Eu mesmo descerei contigo ao Egito e te reconduzirei de lá quando voltares; e é José que te fechará os olhos”. Jacó levantou-se e deixou Bersabeia, e seus filhos o puseram, com as crianças e as mulheres, sobre os carros que o Faraó enviara para os transportar. Levaram, também, tudo o que possuíam na terra de Canaã; e foram para o Egito, Jacó com toda a sua família, com seus filhos e netos, suas filhas e toda a sua descendência. Jacó enviou Judá na frente para avisar José e fazê-lo vir ao seu encontro em Gessen. E chegaram à terra de Gessen. José mandou atrelar seu carro e subiu a Gessen ao encontro do pai. Logo que o viu, lançou-se ao seu pescoço e, abraçado a ele, chorou longamente. Israel disse a José: “Agora, morrerei contente, porque vi a tua face e te deixo com vida”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

— A salvação vem de Deus!

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração. 

— O Senhor cuida da vida dos honestos, e sua herança permanece eternamente. Não serão envergonhados nos maus dias, mas nos tempos de penúria, saciados.

— Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos. Os malfeitores hão de ser exterminados, e a descendência dos malvados destruída. 

— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram. 


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA! 

TOMAI MEU JUGO SOBRE VÓS 
E APRENDEI DE MIM QUE SOU DE MANSO E HUMILDE CORAÇÃO.

ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA! 

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

℣.: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo, vós não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem.”

℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR,
POR TUDO AQUILO QUE ELE ME DEU?!

OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME.

QUE PODEREI OFERECER AO MEU DEUS
PELOS IMENSOS BENEFÍCIOS QUE ME FEZ?

OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME.

EU CUMPRIREI MINHAS PROMESSAS AO SENHOR,
NA REUNIÃO DO POVO SANTO DE DEUS.

OFERECEREI O SEU SACRIFÍCIO
E INVOCAREI O SEU SANTO NOME.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, olhai com bondade as oferendas que vos apresentamos na festa de São Bento; concedei que, imitando seu exemplo, busquemos somente a vós e, no vosso serviço, mereçamos alcançar os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
Prefácio
(São Bento Ábade)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Na vossa admirável providência, destes à Igreja São Bento, abade, como mestre da vida consagrada, pai de monges e guia seguro no caminho do vosso Reino. Vivendo em comunhão convosco na oração e na caridade fraterna, ensinou, com o exemplo e a Regra, a buscar em tudo a vossa glória e a nada antepor ao amor de Cristo. Por isso, com os anjos e todos os santos, proclamamos vossa glória, dizendo a uma só voz:

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.

Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé e do amor!
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, São João Batista e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Pio e o nosso Bispo Jozef Rainer, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A VOSSA PAZ, SENHOR, A VOSSA PAZ.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

EM VERDADE VOS DIGO,
VÓS, QUE DEIXASTES TUDO E ME SEGUISTES,
RECEBEREIS CEM VEZES MAIS
E TEREIS COMO HERANÇA A VIDA ETERNA. (MT 19, 27)

FELIZ O HOMEM QUE RESPEITA O SENHOR

E QUE AMA COM CARINHO A SUA LEI!

EM VERDADE VOS DIGO,
VÓS, QUE DEIXASTES TUDO E ME SEGUISTES,
RECEBEREIS CEM VEZES MAIS
E TEREIS COMO HERANÇA A VIDA ETERNA.

SUA DESCENDÊNCIA SERÁ FORTE SOBRE A TERRA,

ABENÇOADA A GERAÇÃO DOS HOMENS RETOS!

EM VERDADE VOS DIGO,
VÓS, QUE DEIXASTES TUDO E ME SEGUISTES,
RECEBEREIS CEM VEZES MAIS
E TEREIS COMO HERANÇA A VIDA ETERNA.

HAVERÁ GLÓRIA E RIQUEZA EM SUA CASA,

E PERMANECE PARA SEMPRE O BEM QUE FEZ.

EM VERDADE VOS DIGO,
VÓS, QUE DEIXASTES TUDO E ME SEGUISTES,
RECEBEREIS CEM VEZES MAIS
E TEREIS COMO HERANÇA A VIDA ETERNA.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Tendo recebido o penhor da vida eterna, nós vos pedimos humildemente, Senhor, que, seguindo os ensinamentos de São Bento, permaneçamos fiéis em vosso serviço e amemos os irmãos com caridade ardente. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS
LEITURA DA ATA DA POSSE

Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.
Ao décimo dia do mês de julho do Ano de 2025 às 21h30, na catedral de Santa Maria Maior, Sé Patriarcal, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Patriarca de Lisboa o Emi. e Revmo. Sr. Jozef Rainer. No início da cerimônia, após a Leitura das Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano, Dom Jozef Rainer, tomou posse de sua Igreja Particular e presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, N., testemunha de tal posse, bem como por Jozef Rainer,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Lisboa, dez de Julho do ano 2025

BÊNÇÃO FINAL
(Orações sobre o povo, n. 15)

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote estende as mãos sobre o povo, dizendo:
Pres.: Socorrei, Senhor, nós vos pedimos, o povo fiel que vos implora, e vinde em auxílio da fraqueza humana, para que, dedicado a vós de coração sincero, se alegre nos trabalhos da vida presente e alcance os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém.

Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO FINAL
CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA
ESTE CANTO SUBA PARA TI!
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI!

TODA A LÍNGUA, POVO E NAÇÃO
TUA LUZ ENCONTRA NA PALAVRA
OS TEUS FILHOS, FRÁGEIS E DISPERSOS
SE REÚNEM NO TEU FILHO AMADO

CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA
ESTE CANTO SUBA PARA TI!
SEIO ETERNO DE INFINITA VIDA
NO CAMINHO EU CONFIO EM TI!