SERVUS SERVORUM DEI
BULA PAPAL FIDELITATIS ET TRADITIONIS
Pela qual se decreta a instalação da Diocese Pessoal São Pio V, na Áustria.
A todos os que esta carta lerem, saudação e bênção apostólica!
Do Trono Apostólico de São Pedro, que por insondável desígnio da Divina Providência nos foi confiado, volvemos com zelo nosso olhar para o bem da Santa Igreja e seu rebanho fiel, disperso por tantas nações.
É missão perene do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos promover a unidade na diversidade e fazer florescer, em todo tempo e lugar, a integridade da fé, o fervor da caridade e a beleza da tradição litúrgica que sempre acompanhou o caminho do Povo de Deus.
Vendo, portanto, com alegria e discernimento pastoral, o florescimento espiritual e a firme adesão à fé católica por parte de um grupo de fiéis, profundamente enraizados na venerável forma tradicional da Liturgia Romana, decidimos por bem prover, com diligência, o necessário cuidado pastoral a tais filhos da Igreja.
Inspirados pela fidelidade dos santos e pelo exemplo heroico daquele que deu nome à nova circunscrição — São Pio V, defensor da Tradição e reformador do culto divino —, erigimos e instituímos, com autoridade apostólica, a DIOCESE PESSOAL SÃO PIO V (Dioecesis Personalis Sancti Pii Quinti), com sede canônica na Áustria, sufragânea à Arquidiocese Metropolitana de Viena, a qual se destina a acolher e pastorear todos os fiéis que, ligados à forma extraordinária do Rito Romano, desejam viver sua fé em plena comunhão com a Sé Apostólica.
Para este ofício, nomeamos e confiamos a esta missão o nosso estimado irmão, Dom Joseph Ghislieri, bispo da Santa Igreja, a quem, com paternal confiança, conferimos a dignidade de Bispo Diocesano, exortando-o a conduzir com zelo, mansidão e firmeza apostólica esta porção do rebanho de Cristo, no espírito de unidade e fidelidade ao Magistério da Igreja.
Advertimos ao novo Prelado que se prepare e seja convenientemente investido conforme as normas do direito canônico, em consonância com o metropolita daquela província eclesiástica, e que, revestido das virtudes de um verdadeiro pastor, apascente com sabedoria os fiéis a ele confiados, conforme o exemplo do Bom Pastor, Cristo Jesus, cuja face deve sempre buscar refletir.
Dado em Roma, junto ao túmulo do Apóstolo Pedro, no décimo nono dia do mês de julho, no ano da Esperança de dois mil e vinte e cinco, primeiro do nosso Pontificado.
Pius, Pp. III