com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome,
porque, hoje, o povo fiel com rito solene deseja
consagrar-vos para sempre esta casa de oração,
onde vos honra com amor,
instrui-se pela palavra
e se alimenta com os sacramentos.
Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja,
que Cristo santificou com seu sangue,
para apresentá-la a si mesmo qual Esposa gloriosa,
Virgem deslumbrante pela integridade da fé,
Mãe fecunda pela virtude do Espírito.
Igreja santa, vinha eleita do Senhor,
cujos ramos cobrem o mundo inteiro!
Os seus sarmentos, sustentados pelo lenho,
ela os eleva até o Reino dos céus.
Igreja feliz, tabernáculo de Deus com o ser humano,
templo santo, que se constrói com pedras vivas,
firme sobre o fundamento dos Apóstolos,
com Cristo Jesus, sua grande pedra angular.
Igreja sublime, Cidade construída no cimo do monte,
visível a todos, a todos radiosa,
onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro,
e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos.
Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor:
dignai-vos inundar esta igreja e este altar
com santidade celeste;
que sejam sempre lugar santo
e mesa perenemente preparada
para o sacrifício de Cristo.
Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos,
para que vossos filhos e filhas, ó Pai,
mortos para o pecado,
renasçam para a vida eterna.
Aqui, ao redor da mesa do altar,
celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa
e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo.
Aqui, como jubilosa oblação de louvor,
ressoe a voz do gênero humano
unida aos coros dos anjos e suba até vós
a prece incessante pela salvação do mundo
Aqui, os pobres encontrem misericórdia,
os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade
e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas,
até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
26. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.
27. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.
28. Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
29. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.
ÓLEO QUE CONSAGRA, ÓLEO QUE PERFUMA,
ÓLEO QUE REACENDE VOSSO FOGO,
O AMOR DE DEUS.
ÓLEO QUE CONSAGRA, ÓLEO QUE PERFUMA,
ÓLEO QUE RESTAURA AS FERIDAS
E TRAZ A LUZ.
30. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.
31. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.
32. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.
PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
27. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.
28. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.
COMO A FUMAÇA DO INCENSO, SUBA NOSSA ORAÇÃO;
CHEGUE A TI, SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO!
29. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.
30. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.
31. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.
32. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.
LUZ QUE ILUMINA
OS CAMINHOS DO AMOR
LUZ QUE NOS REVELA
A MENSAGEM DO SENHOR.
LUZ ÉS TU, JESUS.
LUZ ÉS TU, SENHOR.
LUZ QUE NOS ENSINA
A AMAR O NOSSO IRMÃO
LUZ QUE NOS DÁ FORÇA
NOS MOMENTOS DE AFLIÇÃO
OFERTÓRIO
Nossa oferta de amor
33. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
VIDAS QUE SE OFERTAM NESTE ALTAR
PARA NOVAS VIDAS GERAR
COMO O GRÃO DE TRIGO CAI E MORRE PARA FRUTIFICAR
DONS QUE SE CONSAGRAM NESTE ALTAR
O ETERNO VEM O TEMPO TOCAR
SACRIFÍCIO DE AMOR QUE SEMPRE SE RENOVARÁ
COMO NO ALTAR DA CRUZ, O MILAGRE DA VIDA SE FARÁ
HOJE NOSSA POBREZA SE ENCONTRA NO ALTAR
COM A TUA GRANDEZA, SENHOR
NOSSA VIDA PERDIDA NO VINHO E NO PÃO
EIS A NOSSA OFERTA DE AMOR
DE AMOR, DE AMOR
40. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
41. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.
42. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
43. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
44. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
45. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
46. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.
47. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
48. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Ass: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
Ass: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: NA VERDADE, PAI SANTO, É NOSSO DEVER DAR-VOS GRAÇAS, É NOSSA SALVAÇÃO DAR-VOS GLÓRIA EM TODO TEMPO E LUGAR. VÓS CRIASTES TODO O UNIVERSO COMO UM TEMPLO DE VOSSA GLÓRIA, ONDE VOSSO NOME É EXALTADO. MAS NÃO RECUSAIS RESERVAR PARA VÓS LUGARES DESTINADOS À CELEBRAÇÃO DOS MISTÉRIOS DIVINOS. ESTA CASA DE ORAÇÃO, CONSTRUÍDA PELO TRABALHO DO HOMEM, COM ALEGRIA CONSAGRAMOS À VOSSA MAJESTADE. AQUI, SOB UM VÉU, TRANSPARECE O MISTÉRIO DO VERDADEIRO TEMPLO E SE DELINEIA A IMAGEM DA CELESTE JERUSALÉM: FIZESTE O CORPO DE VOSSO FILHO, NASCIDO DA SANTA VIRGEM, TEMPLO A VÓS CONSAGRADO, ONDE HABITA A PLENITUDE DA DIVINDADE. E A IGREJA, A SANTA CIDADE QUE CONSTRUÍSTES SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS, COM SUA GRANDE PEDRA ANGULAR, O PRÓPRIO CRISTO JESUS, CONTINUA A CRESCER COM PEDRAS ESCOLHIDAS, VIVIFICADAS PELO ESPÍRITO, CIMENTADAS PELA CARIDADE. NELA, PELOS SÉCULOS INFINDOS, SEREIS CUDO EM TODOS, E INEXTINGUÍVEL REFULGIRÁ A LUZ DE CRISTO. POR ELE, UNIDOS AOS ANJOS E SANTOS, PROCLAMAMOS A VOSSA GLÓRIA, SENHOR, CANTANDO JUBILOSOS:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: ESTANDO PARA SER ENTREGUE E ABRAÇANDO LIVREMENTE A PAIXÃO,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O PÃO, DEU GRAÇAS, E O PARTIU E DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
Então prossegue:
Pres: DO MESMO MODO, AO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O CÁLICE EM SUAS MÃOS, DEU GRAÇAS NOVAMENTE, E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.
Em seguida, diz:
Pres: EIS O MISTÉRIO DA FÉ!
O povo aclama:
Ass: ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Augusto, e todos os ministros do vosso povo.
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com São José, os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE.
50. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
51. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do peado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
52. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
53. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
54. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, reza-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
55. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
56. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Como são amáveis tuas moradas, Senhor - Caminho Neocatecumenal
57. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
58. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
59. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
60. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
COMO SÃO AMÁVEIS
TUAS MORADAS SENHOR
SENHOR DOS EXÉRCITOS
A MINHA ALMA ANSEIA E ANELA
PELOS ÁTRIOS DO SENHOR
ATÉ O PÁSSARO ENCONTRA UMA CASA
A ANDORINHA O SEU NINHO
JUNTO AOS TEUS ALTARES, SENHOR
MEU REI E MEUS DEUS
MEU REI E MEU DEUS
FELIZ QUEM HABITA EM TUA CASA
SEMPRE CANTA OS TEUS AMORES
SEMPRE CANTA OS TEUS AMORES
FELIZ QUEM ENCONTRA EM TI A FORÇA
E EM SEU CORAÇÃO DECIDE
A SANTA VIAGEM
PASSANDO PELO VALE DO PRANTO
ELE O MUDA EM FONTE
CRESCE NO CAMINHO O SEU VIGOR
ATÉ CHEGAR A SIÃO
ATÉ CHEGAR A SIÃO
VALE MAIS UM DIA NOS TEUS ÁTRIOS
QUE MIL DIAS FORA DELES
QUE MIL DIAS FORA DELES
PORQUE ESTAR NA SOLEIRA DA TUA CASA
VALE MAIS DO QUE HABITAR
NOS PALÁCIOS DOS POTENTES
61. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
62. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
63. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: OREMOS.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo santo e à participação da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: AMÉM.
SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA
(Salve Rainha, Mãe de Deus - Antífona Mariana)
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS SENHORA NOSSA MÃE, NOSSA DOÇURA,
NOSSA LUZ, DOCE VIRGEM MARIA.
NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.
VOLTA PARA NÓS, OH MÃE,
TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, Ó MÃE,
QUANDO A NOITE PASSAR.
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS AUXÍLIO DOS CRISTÃOS,
Ó MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA,
DOCE VIRGEM MARIA.
BÊNÇÃO FINAL
64. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
65. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Pres: O Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação desta casa, vos faça transbordar de bênçãos divinais.
Ass: AMÉM.
Pres: Aquele que desejou reunir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass: AMÉM.
Pres: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os santos a herança da vida eterna.
Ass: AMÉM.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: A benção do Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass: AMÉM.
66. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: DEO GRATIAS.
67. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
CANTO FINAL
Oração de São Francisco
68. Inicia-se o canto final.