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Livreto Celebrativo | Solene Celebração Eucarística de Dedicação da Igreja e Consagração do Altar


SANTUÁRIO SAGRADA FAMÍLIA
Roma | 28.11,2024

CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
CIDADE ESTADO DO VATICANO

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
DEDICAÇÃO DA IGREJA E CONSAGRAÇÃO DO ALTAR

PRESIDIDO POR SUA EMINÊNCIA,
CARDEAL SYLVIO FERDINAND ANDRADE


PRIMEIRA PARTE - RITOS INICIAIS
ENTRADA SIMPLES


1. Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

2. As relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar serão levadas junto com a procissão de entrada.

3. Enquanto canta-se um canto apropriado, tem início a procissão de entrada. Chegando à procissão ao presbitério, depõe-se o relicário no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.


CANTO DE ENTRADA
À Casa do Pai - Comunidade Católica Shalom

VINDE EXULTEMOS CANTANDO AO SENHOR
ALEGRES VOLTEMOS EM FESTA À CASA DO PAI
VINDE AO BANQUETE DO SEU GRANDE AMOR
POIS AQUELE QUE ESTAVA MORTO VOLTOU A VIVER

TODA ADORAÇÃO, TODA HONRA SEMPRE
AO CORDEIRO SANTO E VENCEDOR
TODAS AS NAÇÕES CANTARÃO A GLÓRIA
E AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

VEDE O POVO QUE DEUS TANTO AMOU
REVESTIDO DE MISERICÓRDIA E DE COMPAIXÃO
POVO REMIDO POR SUA CRUZ
NAS ESTRADAS DO MUNDO ENTOANDO UM NOVO LOUVOR

TODA ADORAÇÃO, TODA HONRA SEMPRE
AO CORDEIRO SANTO E VENCEDOR
TODAS AS NAÇÕES CANTARÃO A GLÓRIA
E AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR

É ETERNA, ETERNA, SUA MISERICÓRDIA (4x)


SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 

BÊNÇÃO DA ÁGUA

4. Terminada a saudação, o Bispo benze a água para aspergir o povo em sinal de penitência e em memória do Batismo e para purificar as paredes e o altar da nova igreja. Os ministros levam ao Bispo, que está de pé na sédia, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a orar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua.  Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar.  Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o Bispo prossegue:
Pres: Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade,  e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo,  ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. 
Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

ASPERSÃO
Banhados em Cristo

5. O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo, as paredes e o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

BANHADOS EM CRISTO
SOMOS UMA NOVA CRIATURA.
AS COISAS ANTIGAS JÁ SE PASSARAM,
SOMOS NASCIDOS DE NOVO.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

6. Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o Pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS


SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS

DEUS PAI TODO PODEROSO

NÓS VOS LOUVAMOS

VOS BENDIZEMOS

NÓS VOS ADORAMOS E GLORIFICAMOS

NÓS VOS DAMOS GRAÇAS

POR VOSSA IMENSA GLÓRIA


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS


SENHOR, JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS

FILHO DE DEUS PAI

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO

TENDE PIEDADE DE NÓS

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO

ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA

VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI

TENDE PIEDADE DE NÓS

SÓ VÓS SOIS O SANTO

SÓ VÓS O SENHOR

SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO

COM O ESPÍRITO SANTO

NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM!


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS


ORAÇÃO DO DIA

8. Terminado o hino, o Bispo, de mãos juntas, diz:
Pres: OREMOS.
E todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida, estendendo as mãos, o Bispo diz:
Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: AMÉM.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8, 1-4a.5-6.8-10)

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.


Irmãos, vós sois construção de Deus. Segundo a graça que Deus me deu, eu coloquei – como experiente mestre-de-obras – o alicerce, sobre o qual outros se põem a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo. Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.


Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

(Sl 18[19])


— Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!


— A lei do Senhor Deus é perfeita. Conforto para a alma. O testemunho do Senhor é fiel sabedoria dos humildes.


— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante para os olhos é uma luz.


— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos, e justos, igualmente.


— Mais desejáveis do que o ouro são eles do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel que o mel que sai dos favos.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!

ESTA CASA EU ESCOLHI E SANTIFIQUEI, PARA NELA ESTAR MEU NOME, PARA SEMPRE.

11. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 2, 13-22)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.
Diác ou Sac: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO.
Ass: GLÓRIA A VÓS, SENHOR.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: PALAVRA DA SALVAÇÃO.
Ass: GLÓRIA A VÓS, SENHOR.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

15. O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.

Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.

16. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:
KÝRIE, ELEISON.
Ass: KYRIE, ELEISON.

CHRISTE, ELEISON.
Ass: CHRISTE, ELEISON.

KÝRIE, ELEISON.
Ass: KYRIE, ELEISON.

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO MIGUEL.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTOS ANJOS DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO JOÃO BATISTA.
Ass: ROGAI POR NÓS.

 SÃO JOSÉ.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO PEDRO E SÃO PAULO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTO ANDRÉ.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO JOÃO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

MARIA MADALENA.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTO ESTEVÃO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO LOURENÇO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTA INÊS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO GREGÓRIO,
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTO AGOSTINHO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTO ATANÁSIO.

SÃO BASÍLIO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO MARTINHO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO BENTO.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO FRANCISCO XAVIER.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTA CATARINA DE SENA.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTA TERESA DE JESUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SANTA DULCE DOS POBRES.
Ass: ROGAI POR NÓS.

TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

SEDE-NOS PROPÍCIO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO PECADO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

 PARA QUE NOS LIVREIS DA MORTE ETERNA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PELA VOSSA ENCARNAÇÃO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PELA VOSSA MORTE E RESSURREIÇÃO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

APESAR DE NOSSOS PECADOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO, O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS MANIFESTAR A VOSSA MISERICÓRDIA A TODOS QUE SOFREM TRIBULAÇÕES.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

PARA QUE VOS DIGNEIS CONSAGRAR ESTA IGREJA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

CRISTO, OUVI-NOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

CRISTO, ATENDEI-NOS.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

24. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
E todos se levantam. 

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam. 

PRECE DE DEDICAÇÃO

21. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja,

com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome,

porque, hoje, o povo fiel com rito solene deseja

consagrar-vos para sempre esta casa de oração,

onde vos honra com amor,

instrui-se pela palavra

e se alimenta com os sacramentos.


Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja,

que Cristo santificou com seu sangue,

para apresentá-la a si mesmo qual Esposa gloriosa,

Virgem deslumbrante pela integridade da fé,

Mãe fecunda pela virtude do Espírito.


Igreja santa, vinha eleita do Senhor,

cujos ramos cobrem o mundo inteiro!

Os seus sarmentos, sustentados pelo lenho,

ela os eleva até o Reino dos céus.


Igreja feliz, tabernáculo de Deus com o ser humano,

templo santo, que se constrói com pedras vivas,

firme sobre o fundamento dos Apóstolos,

com Cristo Jesus, sua grande pedra angular.


Igreja sublime, Cidade construída no cimo do monte,

visível a todos, a todos radiosa,

onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro,

e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos.


Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor:

dignai-vos inundar esta igreja e este altar

com santidade celeste;

que sejam sempre lugar santo

e mesa perenemente preparada

para o sacrifício de Cristo.


Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos,

para que vossos filhos e filhas, ó Pai,

mortos para o pecado,

renasçam para a vida eterna.


Aqui, ao redor da mesa do altar,

celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa

e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo.


Aqui, como jubilosa oblação de louvor,

ressoe a voz do gênero humano

unida aos coros dos anjos e suba até vós

a prece incessante pela salvação do mundo


Aqui, os pobres encontrem misericórdia,

os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade

e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas,

até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste.


Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,

na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DA PAREDE
Unção do Crisma

26. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

27. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

28. Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.

29. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

ÓLEO QUE CONSAGRA, ÓLEO QUE PERFUMA,

ÓLEO QUE REACENDE VOSSO FOGO,

O AMOR DE DEUS.


ÓLEO QUE CONSAGRA, ÓLEO QUE PERFUMA,

ÓLEO QUE RESTAURA AS FERIDAS

E TRAZ A LUZ.


30. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

31. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

32. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

27. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

28. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

COMO A FUMAÇA DO  INCENSO, SUBA NOSSA ORAÇÃO;
CHEGUE A TI,  SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO!

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

29. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

30. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

31. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

32. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

LUZ QUE ILUMINA 
OS CAMINHOS DO AMOR
LUZ QUE NOS REVELA 
A MENSAGEM DO SENHOR.

LUZ ÉS TU, JESUS.
LUZ ÉS TU, SENHOR.

LUZ QUE NOS ENSINA
A AMAR O NOSSO IRMÃO
LUZ QUE NOS DÁ FORÇA
NOS MOMENTOS DE AFLIÇÃO

OFERTÓRIO
Nossa oferta de amor

33. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

VIDAS QUE SE OFERTAM NESTE ALTAR
PARA NOVAS VIDAS GERAR
COMO O GRÃO DE TRIGO CAI E MORRE PARA FRUTIFICAR

DONS QUE SE CONSAGRAM NESTE ALTAR
O ETERNO VEM O TEMPO TOCAR
SACRIFÍCIO DE AMOR QUE SEMPRE SE RENOVARÁ
COMO NO ALTAR DA CRUZ, O MILAGRE DA VIDA SE FARÁ

HOJE NOSSA POBREZA SE ENCONTRA NO ALTAR
COM A TUA GRANDEZA, SENHOR
NOSSA VIDA PERDIDA NO VINHO E NO PÃO
EIS A NOSSA OFERTA DE AMOR
DE AMOR, DE AMOR

40. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

41. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

42. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

43. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

44. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

45. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

46. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

47. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

48. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: CORAÇÕES AO ALTO.
Ass: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres:  DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
Ass: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: NA VERDADE, PAI SANTO, É NOSSO DEVER DAR-VOS GRAÇAS, É NOSSA SALVAÇÃO DAR-VOS GLÓRIA EM TODO TEMPO E LUGAR. VÓS CRIASTES TODO O UNIVERSO COMO UM TEMPLO DE VOSSA GLÓRIA, ONDE VOSSO NOME É EXALTADO. MAS NÃO RECUSAIS RESERVAR PARA VÓS LUGARES DESTINADOS À CELEBRAÇÃO DOS MISTÉRIOS DIVINOS. ESTA CASA DE ORAÇÃO, CONSTRUÍDA PELO TRABALHO DO HOMEM, COM ALEGRIA CONSAGRAMOS À VOSSA MAJESTADE. AQUI, SOB UM VÉU, TRANSPARECE O MISTÉRIO DO VERDADEIRO TEMPLO E SE DELINEIA A IMAGEM DA CELESTE JERUSALÉM: FIZESTE O CORPO DE VOSSO FILHO, NASCIDO DA SANTA VIRGEM, TEMPLO A VÓS CONSAGRADO, ONDE HABITA A PLENITUDE DA DIVINDADE.  E A IGREJA, A SANTA CIDADE QUE CONSTRUÍSTES SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS, COM SUA GRANDE PEDRA ANGULAR, O PRÓPRIO CRISTO JESUS, CONTINUA A CRESCER COM PEDRAS ESCOLHIDAS, VIVIFICADAS PELO ESPÍRITO, CIMENTADAS PELA CARIDADE.  NELA, PELOS SÉCULOS INFINDOS, SEREIS CUDO EM TODOS, E INEXTINGUÍVEL REFULGIRÁ A LUZ DE CRISTO. POR ELE, UNIDOS AOS ANJOS E SANTOS, PROCLAMAMOS A VOSSA GLÓRIA, SENHOR, CANTANDO JUBILOSOS:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
O sacerdote une as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: ESTANDO PARA SER ENTREGUE E ABRAÇANDO LIVREMENTE A PAIXÃO,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O PÃO, DEU GRAÇAS, E O PARTIU E DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Pres: DO MESMO MODO, AO FIM DA CEIA,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O CÁLICE EM SUAS MÃOS, DEU GRAÇAS NOVAMENTE, E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Pres: EIS O MISTÉRIO DA FÉ!
O povo aclama:
Ass: ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Augusto, e todos os ministros do vosso povo.

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com São José, os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE.
Ass: AMÉM!

ORAÇÃO DO SENHOR

50. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

51. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do peado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

52. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

53. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO
54. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, reza-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

55. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

56. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
Como são amáveis tuas moradas, Senhor - Caminho Neocatecumenal

57. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

58. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

59. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

60. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

COMO SÃO AMÁVEIS

TUAS MORADAS SENHOR

SENHOR DOS EXÉRCITOS

A MINHA ALMA ANSEIA E ANELA

PELOS ÁTRIOS DO SENHOR

ATÉ O PÁSSARO ENCONTRA UMA CASA

A ANDORINHA O SEU NINHO

JUNTO AOS TEUS ALTARES, SENHOR

MEU REI E MEUS DEUS

MEU REI E MEU DEUS


FELIZ QUEM HABITA EM TUA CASA

SEMPRE CANTA OS TEUS AMORES

SEMPRE CANTA OS TEUS AMORES

FELIZ QUEM ENCONTRA EM TI A FORÇA

E EM SEU CORAÇÃO DECIDE

A SANTA VIAGEM


PASSANDO PELO VALE DO PRANTO

ELE O MUDA EM FONTE

CRESCE NO CAMINHO O SEU VIGOR

ATÉ CHEGAR A SIÃO

ATÉ CHEGAR A SIÃO


VALE MAIS UM DIA NOS TEUS ÁTRIOS

QUE MIL DIAS FORA DELES

QUE MIL DIAS FORA DELES


PORQUE ESTAR NA SOLEIRA DA TUA CASA

VALE MAIS DO QUE HABITAR

NOS PALÁCIOS DOS POTENTES


61. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

62. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

63. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: OREMOS.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo santo e à participação da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: AMÉM.

SAUDAÇÃO A NOSSA SENHORA

(Salve Rainha, Mãe de Deus - Antífona Mariana)


SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,

ÉS SENHORA NOSSA MÃE, NOSSA DOÇURA,

NOSSA LUZ, DOCE VIRGEM MARIA.

NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,

NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.

VOLTA PARA NÓS, OH MÃE,

TEU SEMBLANTE DE AMOR.

DÁ-NOS TEU JESUS, Ó MÃE,

QUANDO A NOITE PASSAR.

SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,

ÉS AUXÍLIO DOS CRISTÃOS,

Ó MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA,

DOCE VIRGEM MARIA.


BÊNÇÃO FINAL
64. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

65. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: O Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação desta casa, vos faça transbordar de bênçãos divinais.
Ass: AMÉM.

Pres: Aquele que desejou reunir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass: AMÉM.

Pres: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os santos a herança da vida eterna.
Ass: AMÉM.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: A benção do Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
Ass: AMÉM.

66. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: DEO GRATIAS.

67. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL
Oração de São Francisco

68. Inicia-se o canto final.