Spiritus Sanctus inspiret cardinales ad Sanctum Conclave!

Folheto Celebrativo | Festa dos Santos Arcanjos, Gabriel, Rafael e Miguel. Posse de Sua Santidade em Latrão

 

POSSE DE SUA SANTIDADE, JOÃO PAULO III
NA CÁTEDRA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO
FESTA DOS SANTOS ARCANJOS
GABRIEL, MIGUEL E RAFAEL
 
Cor: Dourado


Alguns dias após a Entronização ou Coroação, o Santo Padre cuidará de observar se há alguma festa ou solenidade nos dias próximos, buscando celebrar a missa com a posse em um desses dias. Ou, então, se celebrará em outro dia com grande número de fiéis. De qualquer modo, se celebrará a Posse com a Missa. A missa celebrada é a Missa do Dia.

RITOS INICIAIS

CÂNTICO DE ENTRADA
Manda Teus Anjos

MANDA TEUS ANJOS SOBRE NÓS
E ABENÇOA TODOS QUE ESPERAM EM VÓS
MANDA TEUS ANJOS PRA NOS ENSINAR A TE LOUVAR E GLORIFICAR

ENVIA TAMBÉM TEU ESPÍRITO DE PAZ E AMOR
O MEU CORAÇÃO TEM SEDE DO MEU CRIADOR
ENVIA, SENHOR, OS TEUS ANJOS PRA NOS RESGATAR
PRA NOS PROTEGER DE TODO MAL, PARA NOS GUIAR, SENHOR

QUANDO ACORDO OLHO O CÉU E CANTO O MEU LOUVOR
DE TODAS AS MANHÃS TU ÉS O MEU SENHOR
LEVANTAI-NOS, Ó MEU DEUS, E ESTENDE TUAS MÃOS
TU ÉS O MEU REFÚGIO NAS MINHAS OPRESSÕES, SENHOR

CONFIO EM VÓS REVELE TUA FACE PARA NÓS
LEVANTA-TE E PÕE O TEU ESCUDO SOBRE NÓS

Após beijar e incensar o altar, o Santo Padre se aproxima da sua cátedra e se põe diante dela, voltado para o povo e dá início a celebração como de costume.

ANTÍFONA DE ENTRADA
(Sl 102, 20)
Bendizei ao Senhor, mensageiros de Deus, heróis poderosos que cumpris suas ordens sempre atentos à sua palavra.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: O Senhor disse: "Quem dentre de vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

CÂNTICO PENITENCIAL
Perdoa-me

SENHOR, QUE TE DEIXASTE FERIR DO TEU SANGUE VEM A PAZ!
AQUI ESTOU, PERDOA-ME!

KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON

OH, CRISTO, ELEVADO NA CRUZ ÉS AMIGO DO PECADOR!
AQUI ESTOU, PERDOA-ME!

CHRISTE ELEISON, CHRISTE ELEISON, CHRISTE ELEISON

SENHOR, DA MORTE, VENCEDOR VERDADEIRO FILHO DE DEUS!
AQUI ESTOU, PERDOA-ME!

KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON, KYRIE ELEISON 

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass: Amém.

Após o Ato Penitencial e o Kyrie, o Santo Padre recebe a mitra. O vigário geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, de solidéu, diz:
Dom Diofante Ambrósio: Beatíssimo Pai, a Santa Igreja que está em Roma hoje exulta na glória do Senhor e acolhe o seu bispo, sucessor do Apóstolo Pedro, que vem tomar posse de sua cátedra. Este é o lugar escolhido e abençoado, do qual, fielmente no decurso dos séculos, a rocha sobre a qual a Igreja é fundada confirma todos os irmãos na verdade da fé, preside a caridade todas as Igrejas e com firmeza, a todos orienta nos caminhos da santidade. À Santíssima Trindade, surge o nosso hino de louvor, gratidão e nossa súplica, para que, de uma fronteira a outra da terra, haja apenas um rebanho se forma sob um único Pastor. Santo Padre, com devoção filial, nos professamos obedientes e dóceis a seus ensinamentos e orientações. 

O Santo Padre toma a férula e se assenta na cátedra.
É então saudado pelo Vigário Geral, seus auxiliares e demais clérigos que tem residência em Roma ou estão incardinados a Diocese de Roma.
Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
CÂNTICO SAUDATIO
Tu es Sacerdos

TU ES SACERDOS IN AETERNUM 
SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDECH.
JURAVIT DOMINUS ET NON POENITEBIT EUM:
TU ES SACERDOS IN AETERNUM 
SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDECH.

Logo após, canta-se o Hino de Louvor, mesmo que esse não seja prescrito. Se for um domingo do Advento ou da Quaresma, não se cantará o Hino. Depois, a missa prossegue como de costume.
HINO DE LOUVOR
Glória

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA 
AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO.
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS, 
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS 
POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI, 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, 
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM. AMÉM

ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Ó Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos Anjos e dos homens, fazei sejamos protegidos na terra por aqueles que vos servem no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Dn 7, 9-10. 13-14)
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura da Profecia de Daniel.
Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
(Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.)

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 137)
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
Salmista: PERANTE OS VOSSOS ANJOS VOU CANTAR-VOS, Ó SENHOR!

Ass: PERANTE OS VOSSOS ANJOS VOU CANTAR-VOS, Ó SENHOR!

— Ó SENHOR, DE CORAÇÃO EU VOS DOU GRAÇAS, 
PORQUE OUVISTES AS PALAVRAS DOS MEUS LÁBIOS! 
PERANTE OS VOSSOS ANJOS VOU CANTAR-VOS 
E ANTE O VOSSO TEMPLO VOU PROSTRAR-ME. 

— EU AGRADEÇO VOSSO AMOR, VOSSA VERDADE, 
PORQUE FIZESTES MUITO MAIS QUE PROMETESTES; 
NAQUELE DIA EM QUE GRITEI, VÓS ME ESCUTASTES 
E AUMENTASTES O VIGOR DA MINHA ALMA.

— OS REIS DE TODA A TERRA HÃO DE LOUVAR-VOS, 
QUANDO OUVIREM, Ó SENHOR, VOSSA PROMESSA. 
HÃO DE CANTAR VOSSOS CAMINHOS E DIRÃO: 
“COMO A GLÓRIA DO SENHOR É GRANDIOSA!”

ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO
(Sl 102, 21)
Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

BENDIZEI AO SENHOR DEUS, OS SEUS PODERES, 
SEUS MINISTROS QUE FAZEIS SUA VONTADE!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 1, 47-51)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

ORAÇÃO DOS FIEIS
Tempo Comum

Pres: Amado povo de Deus aqui reunido para recordar os benefícios de nosso Deus, roguemos que Ele inspire os nossos pedidos, para que possa atender as nossas súplicas. Digamos:
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Leitor: Pela Igreja, esposa de Cristo, chamada a buscar não a glória, mas a humildade e o serviço. Pelo Sumo Pontífice João Paulo, que hoje toma posse de Sua Cátedra, que seu governo em nome de Cristo, seja fecundo, próspero e sinal de graça e paz, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Leitor: Pelos últimos da sociedade, para que sejam valorizados e promovidos em sua dignidade, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Leitor: Por todos nós aqui reunidos, para que vejamos em cada pessoa como um irmão a ser servido com amor, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Leitor: Por todas as vocações, sacerdotais, religiosas, leigas e missionárias, para que sejam iluminadas por Deus e perseverem na fé, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Press: Possam agradar-vos, ó Deus, as preces da vossa Igreja, para que recebamos por vossa misericórdia o que por nossos méritos não ousamos esperar. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA
Preparação das oferendas
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

CÂNTICO DAS OFERENDAS
(Ap 8 - Sl 140)

VEIO OUTRO ANJO, QUE SE COLOCOU PERTO DO ALTAR, 
COM UM TURÍBULO DE OURO. FOI-LHE DADO MUITO INCENSO, 
E DA MÃO DO ANJO SUBIA ATÉ DEUS A FUMAÇA. 

QUE MINHA ORAÇÃO SUBA ATÉ VÓS COMO A FUMAÇA DO INCENSO, 
QUE MINHAS MÃOS ESTENDIDAS PARA VÓS 
SEJAM COMO A OFERENDA DA TARDE.

PONDE, SENHOR, UMA GUARDA EM MINHA BOCA, 
UMA SENTINELA À PORTA DE MEUS LÁBIOS.

POIS É PARA VÓS, SENHOR, QUE SE VOLTAM OS MEUS OLHOS; 
EU ME REFUGIO JUNTO DE VÓS, NÃO ME DEIXEIS PERECER. 

CAIAM OS ÍMPIOS, DE UMA VEZ, NAS PRÓPRIAS MALHAS; 
QUANTO A MIM, QUE EU ESCAPE SÃO E SALVO.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pres: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
Pres: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ANTÍFONA DO OFERTÓRIO
(Cf. Bíblia CNBB: Ap 8, 3. 4)
Veio outro anjo, que se colocou perto do altar, com um turíbulo de ouro. Foi-lhe dado muito incenso, e da mão do anjo subia até Deus a fumaça.

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres: Nós vos apresentamos, ó Deus, com nossas humildes preces, estas oferendas de louvor; fazei que, levadas pelos Anjos à vossa presença, sejam recebidas com agrado e obtenham para nós a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS ANJOS
A glória de Deus manifestada nos anjos
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em toda a parte, e não cessar de engrandecer-vos, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. É a vós que glorificamos, ao louvarmos os anjos, que criastes e que foram dignos do vosso amor. A admiração que eles merecem nos mostra como sois grande e como deveis ser amado acima de todas as criaturas. Pelo Cristo, vosso filho e Senhor nosso, louvam os anjos a vossa glória, as dominações vos adoram e, reverentes, vos servem potestades e virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos querubins e serafins, cantando a uma só voz.
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO! 
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! 
HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O sacerdote, de braços abertos, continua:
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, os Santos Arcanjos Gabriel, Rafael e Miguel, São João e São Pedro, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

O sacerdote, de braços abertos, continua:
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

O sacerdote, de braços abertos, continua:
2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

O sacerdote, de braços abertos, continua:
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Enquanto isso, canta-se:

AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI MISERERE NOBIS
AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI MISERERE NOBIS
AGNUS DEI QUI TOLLIS PECCATA MUNDI DONA NOBIS PACEM
DONA NOBIS PACEM; DONA NOBIS PACEM

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. 
Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CÂNTICO DE COMUNHÃO
Pão dos Anjos

TÃO SIMPLES ASSIM, TÃO FÁCIL ASSIM ACEITE E PROVE DESSA GRAÇA
O PÃO SUSTENTA O HOMEM JESUS SUSTENTA A ALMA 
MILAGRE ASSIM NÃO HÁ QUEM FAÇA CORPO QUE ERA PÃO
SANGUE QUE ERA VINHO PRA ETERNIDADE É O CAMINHO

EIS O PÃO QUE OS ANJOS COMEM TRANSFORMADO EM PÃO DO HOMEM
SÓ OS FILHOS O CONSOMEM PÃO PRA ALMA QUE TEM FOME
AOS MORTAIS DANDO COMIDA DAIS TAMBÉM O PÃO DA VIDA
QUE A FAMÍLIA ASSIM NUTRIDA SEJA UM DIA REUNIDA LÁ NO CÉU

TRIGO ESMAGADO, CRISTO IMOLADO AMBOS VÃO TORNAR-SE PÃO
UM QUE PERECE, OUTRO QUE PERMANECE PARA A NOSSA SALVAÇÃO
Ó SENHOR DA UNIDADE TIRAI DE NÓS A ORFANDADE

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Sl 137, 1)
Graças vos dou, Senhor, de todo o coração, na presença dos Anjos eu vos louvo.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Alimentados na força do pão do céu, dai-nos, ó Deus, sob a proteção dos vossos Anjos, progredir no caminho da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

RITOS FINAIS
Se dá a Bênção Apostólica ou a Bênção Solene no final da celebração, não a Urbi et Orbi.
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
BÊNÇÃO SOLENE - TEMPO COMUM I
(Bênção de Aarão: Nm 6, 24-26)

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus vos abençoe e vos guarde.
Ass: Amém.

Pres: Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
Ass: Amém.

Pres: Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
O povo responde: 
Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
Se for conveniente, nos dias seguintes, o Santo Padre visita as Igrejas Romanas, com missas, adorações e momentos de oração.

CÂNTICO FINAL
Augusta Rainha do Céu, Soberana dos Anjos

Ó, AUGUSTA RAINHA DO CÉU, SOBERANA DOS ANJOS
RECEBESTE DE DEUS O PODER E A MISSÃO
DE PISAR A CABEÇA DO MAL E POR ISSO ROGAMOS A VÓS
QUE ENVIEIS O EXÉRCITO CELESTE PARA NOS AJUDAR

SALVE, MARIA, AUGUSTA RAINHA DO CÉU
AO TEU COMANDO OS ANJOS BATALHARÃO E VENCERÃO
SALVE, MARIA, AUGUSTA RAINHA DO CÉU
AO TEU COMANDO OS ANJOS BATALHARÃO E VENCERÃO

PERSEGUINDO OS DEMÔNIOS, COMBATENDO TODOS ELES
REPRIMINDO SUA AUDÁCIA, PRECIPITANDO NO ABISMO